quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quando caminhava em direção a faculdade levava nas costas uma mochila pesada com cadernos, livros e um monte de tralha que eu não sei porque levo , mas também não sei porque não tiro, e na cabeça um compacto zipado de ideias, conclusões, opiniões, que de tão concretas eram petrificadas . O que pode se chamar de verdade.

Cheguei na faculdade, e ... BUM!

Uma avalanche de informações, uma chuva de conhecimento. Todas as minhas verdades, abaladas, o concreto sambando como se tivesse sido atingido por um terremoto (estou na onda de fenômenos da natureza, opa, onda não, tá, tá desisto.)

Todos, assim como eu tinham verdades. Umas parecidas com as minhas, outras completamente antagônicas, outras perfiladas no meio termo, mas todos tinham as suas.

O contrário de verdade é mentira ?

Tive uma professora de política e sociedade que dava aulas que eu amava, ela tinha um posicionamento político muito bem definido e expressava isso de forma bem clara.
Estava com ela no posicionamento, mas de vez em quando havia de concordar que ela era meio/totalmente extremista, mas ao longo do tempo pude perceber que era apenas conseqüência da visceralidade, que era o que me fazia a admirar tanto. E somando tudo, acho que o que torna uma verdade, verdade é o quanto a gente acredita nela.

Na Índia, a vaca é sagrada, aqui no Brasil, o porcão do aterro fica lotado.
Mentira deles?

Bom, baseado na pesquisa criada, feita e aprovada por mim, e principalmente, aberta a mudanças, pode-se notar que verdades e mentiras são quase que individuais, que nem nariz. E que eu acredito nas minhas e é isso que importa, e fim da história!

Bom mesmo e respeitar cada uma delas!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sobre ser jornalista

Quero ser jornalista pelo privilégio de poder trabalhar com a informação. Acredito(veja bem, acredito!Pode ser que ao longo do curso eu mude de opinião) que há poucos profissionais no mercado, dessa geração que mostrem a notícia de uma maneira construtiva para o futuro deste país.
Quero expressar o ponto de vista, de um ângulo que mostre para o rico que não é preciso que ninguém passe fome, ou seja pobre para continuar sendo rico. E mostrar para o pobre, que diferente do que os meios de comunicação em massa ditam, e o sistema, você não é o que você tem, e sim o que você estuda, e que estudar e ter uma profissão não é fácil, mas não é impossível, e as coisas difíceis e os investimentos que geram lucro a longo prazo, ainda valem muito mais a pena.
Ser jornalista, não vai me tranformar em nenhum Moisés de saia, e nem uma Jesus Cristo versão século XXI. Pode ser só a minha pequena parte, de tantas pequenas partes, que todo mundo deveria fazer para mudar/melhorar o mundo. E não estou disposta a abrir mão dessa parte por nenhum ótimo emprego com ótimos benefícios, com direito a carro do ano.
E claro, ainda com o brinde de fazer o que amo, e ser feliz.


Ps's:
* Estou amaaaaaaaando a faculdade.
* Bem mais do que eu achava que ia amarr
* Sem mais paciência pra ps'ssss

bj bj bjj

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sobre padrões e rótulos ...

... pra falar o que ninguém diz sobre eles.

Quem nunca chamou um livro de ruim só porque o autor não é aquele conhecido que ganhou prêmio, ou comprou uma marca de desodorante nova só pelo design do homem super poderoso na moto ou pela mulher descolada, inteligente e que faz tudo, no supermercado.
Até que nessa proporção ainda fica tudo azul, chato mesmo é quando as pessoas aumentam o grau de chatisse disso aí, e fica querendo rotular e padronificar as pessoas, seus gostos e acaba caindo na super chatisse da limitação que isso causa, afinal, tem coisa mais ultrachata do que rótulos e padrões?!

É, está aí sendo apresentado nesse marasmo de noite de quinta-feira, mais uma imposição da sociedade. Mais uma daquelas milhares de coisas que a gente faz sem sentir, como acordar e bocejar, quase que um ato de necessidade fisiológica. Tudo muito normal, tudo muito bem, até que isso incomode a gente. Como aconteceu comigo.
Parece que quando a gente conhece alguém, fazemos uma "ficha perfil" de todos os dados, e que eu me inclua nisso, porque apesar de ter me incomodado de ter sido vítima, é inegável o fato de que eu o cometa esse ato(que eu também não sei bem o que é,mas que me incomodou). E parece que qualquer característica que nos seja apresentada com um conhecimento mais profundo da pessoa seja uma surpresa, e para os mais incrédulos, até inverdade. Para os EAEA (Entendedores Através de Exemplos Anônimos) como eu, aí vai ...

" Como ela gosta de bossa nova e dança funk ?"

"Que menina? Aquela que é toda educada, falando palavrões?"

"Aquela aluna fala M. e só brinca estava falando sobre isso e tendo posicionamento político?"


Quer saber ?

Deixa o punk ser funk
Deeixa a pink ser funk e punk
Deixa o careta ampliar a faceta
Deixa o nerd ser mongolóide
Deixa que a vida tem atalho
Para a vida ser feliz à longo prazo.


Tudo bem, se você ainda julgar as pessoas, considere-se um perdedor de coisas que podem ser muito legais, e que você é um membro do clube "Gostadores de coisas Chatas Atlético Clube" perdedor dos melhores títulos que a vida pode oferecer, que são as coisas legais.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Nova Temporada

Prólogo:

Em alto estilo e até com configuração, opa design (é muito mais chique né?!)novos recomeço aqui a escrever .
Não, eu não entrei em uma nova religião e estava em um retiro espiritual e agora estou aqui querendo divulgar e perpetuar todos os meus ensinamentos, e nem estou em uma nova ideologia e nem em qualquer tipo de sociedade alternativa dos anos 2.000. Apenas no tempo que me ausentei do blog vivi um intenso avalanche de conhecimento. Já não tive aventuras pelas nights cariocas com as minhas ainda e eternas amigas, mas em compensação li os livros que almejava, ouvi, li e reli a letra de músicas que abriram caminhos na minha cabeça, fui em show's de caras que eu me amarro e fiz os programas radicais dos quais tanto gosto. Fiz o que eu sempre quis e não me permitia fazer, mesmo que sozinha, ou não acompanhada das figuras que conviveram e convivem comigo desde a primeira postagem aqui. Claro que vira e mexe a gente encara uma balada mal frequentada com mau cheiro (tá brincadeira, era só pra fazer drama) sucedida de um comunal perrengue que dá a graça ao dia seguinte, e que motiva as gargalhadas dos momentos nostálgicos.
É que vivo um momento diferente, trabalho, faculdade(tá, nem começou ainda) e talvez eu tenha mudado um pouco, não eu mesma, mas é como se o ângulo que eu visse a vida tivesse ou mudado de posição, ou até ampliado, sabe-se lá, e nesse tempo de ausência, estava fazendo uma faxina e organizando as sinapses como diria meu irmão. Não é uma revolução literária estilo Maria Carolina, nem sei no bicho que vai dar, vamos esperar pra ver no que vai dar.1º(E lá vem rimas por aí) 2º(Só no meu blog para ter um prólogo desse tamanho)3º(Se é que pode chamar esse blog de "coisa literária né").

Sobre o blog:
Queria aqui fazer um desabafo, quase uma revolta. As pessoas comentam comigo que eu falo da minha vida no blog. Ok, até concordo. Mas eu não falo da minha vida e ponto final. Eu escrevo/escrevia na inocente ilusão de que estou extraindo reflexões profundas de fatos corriqueiros que acontecem na minha vida. Poderia escrever o tema da postagem sem dizer qualquer coisa sobre mim, mas prefiro relacionar isso a algo prático e que eu domino tanto que é a minha vida. Pensando nisso um dos pontos x's dessa "nova temporada" é escrever mais contos, usar outras pessoas que talvez até nem existam. Outra coisa, é que vou tentar fazer vídeos sobre lugares interessantes que eu for, como já disse escrever contos com o toque de humor que faz jus o blog de ser de quem é, não sendo padrão e muito menos um rótulo disso aqui, quer saber?! Detesto rótulos e padrões, mas isso é só na próxima postagem ...